segunda-feira, 18 de abril de 2011

Adoção no Brasil

Li uma matéria hoje a respeito de adoção no Brasil, e os fatos que foram apresentados nesta reportagem me instigaram a escrever minha opinião sobre o tema.

A reportagem gira em torno de um novo dado divulgado pela CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que segundo informações levantadas pelo CNA ( Cadastro Nacional de Adoção), existem no Brasil hoje o numero de interessados em adotar um jovem é seis vezes maior do que o numero de jovens disponíveis para adoção.

Em números reais, temos hoje 4.427 jovens cadastrados para adoção, vale ressaltar que este numero não é o total de órfãos no Brasil, mas sim os órfãos que estão cadastrados neste controle nacional. Já o numero de pessoas interessadas na adoção é de 26.694.

Não posso deixar de ver esta informação como algo muito positivo, pois mostra que o preconceito por criar uma vida que não foi necessariamente gerada de você está diminuindo muito em nosso país. Mas o primeiro ponto que me veio a cabeça, e talvez tenha vindo na sua cabeça caro leitor, seria do por que então se o numero de interessados é seis vezes maior do que os de órfãos, ainda tenhamos esses jovens abandonados? Por quê já não estão convivendo com suas novas famílias?

Claro que o fato que vou apresentar não é a resposta final para esse entrave, pois sabemos das intermináveis burocracias para adoção, e inclusive muitas delas extremamente necessárias, pois estamos lidando com vidas, tudo deve ser muito bem analisado. Porém o fato relevante que quero atentar é o fato de que mais de 80% dos interessados em adoção não aceita adotar crianças que tenham irmãos, e nós sabemos também da preferência por crianças muito novas, bebês de preferência, e se aplicarmos esse filtro neste numero de 4.427 jovens, esse numero se reduzirá drasticamente.

E se formos abordar esse tema sem hipocrisia, todos tem sua razão, quando alguém pensa em adoção, é natural que queira uma criança que pareça com ela, que tenha o jeito da família, para se encaixar, e é compreensível que queira crianças pequenas, para poder aproveitar a infância junto dele, para poder lhe ensinar os valores que seus pais lhe ensinaram, e todos sabemos como é difícil criar uma criança, é natural que se tenham medo de adotar mais de uma de uma vez só. Mas se pensarmos em todos esses pontos, qual será a solução para essas crianças que não possuem um perfil atrativo a adoção?

Isso porque não entramos no mérito deste Cadastro Nacional seja mais abrangente, e encontre mais crianças abandonadas, pois elas existem em todo canto.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Uma das formas de Amar

Hoje venho para escrever sobre o tema mais falado no mundo e talvez o menos conhecido também. O amor!

Mas não venho aqui somente falar que é importante amar o próximo, que apenas o amor constrói, que o amor e belo, que o amor é o sentimento mais nobre...isso todos sabemos, venho falar de um amor, que por mais que se conheça, ainda é pouco praticado pelas pessoas, é o amor próprio.

Antes de nos sentirmos capazes de amar alguém, ou alguma coisa, é preciso termos amor próprio, precisamos nos amar, nos conhecer, nos sentir, sentir que somos únicos, para nós e parar todo o mundo, somos nossos próprios amantes, nos queremos bem acima de qualquer outra coisa!

Quando a gente se ama, descobrimos nossa importância, conhecemos nossos defeitos e nossas qualidades, e ai descobrimos nosso valor, e sabendo do nosso valor podemos entender mais claramente quem está ou não está nos dando valor, conseguimos ver claramente quem merece estar em nossa companhia, quem merece que nos doemos a elas.

Precisamos ter um pensamento um pouco mais egoísta a nós mesmos, querendo o nosso melhor, o nosso bem estar, devemos sim pensar no próximo, amar o próximo, mas devemos fazer isso enquanto não nos abale como seres unos.

Eu faço tudo pelo próximo, o que estiver ao meu alcance para ajudar alguém eu faço, contanto que isso não me afete, contanto que ajudar o próximo, não passe por cima nem anule a pessoa mais importante nessa vida para mim! Eu mesmo!